Novo rosto revelado! Rosto de uma mulher com idade aproximada de 15 a 18 anos que viveu a mais de 2,000 anos atrás na região do agreste de Pernambuco é revelado. - Unicap
Novo rosto revelado! Rosto de uma mulher com idade aproximada de 15 a 18 anos que viveu a mais de 2,000 anos atrás na região do agreste de Pernambuco é revelado.
Através do uso da tecnologia, pesquisadores conseguiram reconstituir a face de uma mulher indígena que viveu há 2 mil anos no município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, a partir do crânio dela. Ela pertenceu a um grupo nômade e tinha idade entre 15 e 18 anos, e é considerada a parente mais antiga dos pernambucanos.
Com o crânio em 3D, programas de computador definiram a espessura da pele e a posição dos músculos. Projeções desenharam o nariz, os lábios, a posição das orelhas. Pelo processo de escultura digital, o rosto foi modelado e ganhou acabamento.
O rosto da índia é o segundo a ser conhecido. O primeiro, também revelado pela tecnologia, foi o de um flautista, em 2018. Ao lado do esqueleto, os pesquisadores encontraram uma flauta feita de um osso humano de 33 centímetros, a tíbia.
O museu que abriga os dois ancestrais é o Museu de Arqueologia e Ciências Naturais da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). De acordo com Roberta Pinto, coordenadora do museu, ambos pertenciam a um grupo que tinha algumas características diferentes de outros povos indígenas do continente americano.
“A gente precisa conhecer, inclusive, para se reconhecer e, a partir daí, desenvolver afeto e desenvolver a preservação. Ela é uma pessoa como nós e não um resto de ossos”, disse Sérgio Almeida, assessor cultural do museu. Os responsáveis pelo museu afirmam que dar uma identidade a estes achados antigos, tem uma importância fundamental.