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Em tempos de distanciamento social, Museu de Arqueologia da Unicap disponibiliza tour virtual

Publicado Por: Dell Souza

Em tempos de distanciamento social para prevenção da propagação do novo coronavírus, diversas famílias começam a adequar suas rotinas à internet. Além das aulas remotas, como estão sendo realizadas pela Universidade Católica de Pernambuco para dar continuidade às atividades acadêmicas, essa nova rotina também pode estar associada a momentos de lazer e de cultura. Este é o caso do Museu de Arqueologia e Ciências Naturais da Católica, que mantém um tour virtual para aqueles que pretendem conhecer mais a realidade dos estudos históricos de uma população que habitou o que hoje é conhecido como Agreste de Pernambuco há pelo menos 2 mil anos. Tudo isso sem sair de casa.

“Desde 2015, o tour virtual mostra a exposição com o auxílio de um monitor relatando cada ponto da exposição. O visitante pode ter uma visão do museu bastante interessante”, diz Roberta Richard Pinto, coordenadora do museu. “Certamente, o tour virtual vem a auxiliar em épocas de isolamento social, os visitantes (estudantes ou profissionais) a terem acesso ao espaço”, completa. Inaugurado em 3 de abril de 1987, o Museu de Arqueologia e Ciências Naturais da Unicap, com sua exposição “Um cemitério Indígena de 2.000 anos”, surgiu com o intuito de divulgar a Pré-História de Pernambuco.

O museu funciona no Palácio da Soledade, edificação mais antiga no campus da universidade, no Recife, e sua coleção é composta, sobretudo, pelos achados arqueológicos da professora Jeannette Maria Dias de Lima. A coleção científica é constituída em grande parte por esqueletos humanos e diversos outros objetos arqueológicos que foram fruto das pesquisas realizadas pela professora no Sítio Arqueológico Furna do Estrago, Município Brejo da Madre de Deus em Pernambuco nas décadas de 1980 e 1990.

Além do público em geral, que pode ter acesso ao museu pelo tour virtual, a instituição também possui disponível, com imagens digitalizadas, o seu acervo técnico. Essa ferramenta pode ajudar pesquisadores e estudantes que estão mantendo sua rotina acadêmica em casa. “O acervo científico (da reserva técnica) e expositivo é composto por cerca de 120.000 mil peças, como, remanescentes humanos, líticos, cerâmica, adornos, zooarqueológica, arqueobotânica, paleontológica, vidros, metais, entre outros”, completa a coordenadora.

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