Instituto Arqueológico Pernambucano comemorou 161 anos com palestra do professor Flávio Cabral - Unicap
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null Instituto Arqueológico Pernambucano comemorou 161 anos com palestra do professor Flávio Cabral

Instituto Arqueológico Pernambucano comemorou 161 anos com palestra do professor Flávio Cabral
Com informações da Assessoria de Comunicação do IAHGP | Fotos: Keila Castro
O professor da Licenciatura em História, Flávio Cabral, foi o convidado especial das comemorações dos 161 anos do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP). A celebração aconteceu na última segunda-feira (30), na sede do Instituto, no bairro da Boa Vista e contou com a presença do Reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens, que fez parte da mesa de honra.
Na ocasião, Flávio proferiu uma palestra sobre três momentos históricos de Pernambuco que marcaram o país: a Restauração Pernambucana de 1654; a Confederação do Equador de 1824; e a fundação do próprio IAHGP, o segundo instituto desse tipo mais antigo do Brasil.
A Restauração Pernambucana marcou a expulsão dos holandeses e o retorno ao domínio da Coroa Portuguesa o que, na época e durante muito tempo, foi motivo de orgulho dos pernambucanos. De acordo com Flávio, a celebração lembrava os moldes do atual 7 de Setembro. “Havia desfile de tropa, descarga de armas. Era um dia bem festivo comemorado em Olinda”, explicou ele acrescentando que a tradição permaneceu assim nos séculos XVII e XVIII acabando no XIX.
As tradições libertárias de Pernambuco ganharam novo impulso com a Confederação do Equador, que está prestes do bicentenário. O episódio foi marcado pela oposição de lideranças locais a Dom Pedro I. “Pernambuco não aceitava a imposição do Imperador em escolher o presidente da então província, o que gerou várias rebeliões e conflitos. Vários líderes foram presos e mortos, a exemplo de Frei Caneca”. Como punição, Pernambuco perdeu território que seguia da região onde hoje é Petrolina até Minas Gerais, que acabou ficando com a Bahia.
Outro ponto da palestra foi a fundação do IAHGP, em 1862. “Após a sua fundação, o IAHGP retoma a valorização e a memória da Restauração Pernambucana, momento histórico que por muito tempo foi esquecido”, reforçou Cabral.
O Instituto - Fundado em 28 de janeiro de 1862, o IAHGP já esteve sob o comando de diversos gestores e, atualmente, a presidente Margarida Cantarelli atua na missão de preservar a instituição, fomentar ações de preservação da história do Estado e apoiar novos pesquisadores com a manutenção do valioso acervo que se encontra na sede do Instituto. “O IAHGP é uma instituição da sociedade civil que atua como guardiã da história, dos valores e dos ideais de liberdade que forjaram a nossa trajetória e precisam ser transmitidos às gerações vindouras para a construção do futuro”, reforça Cantarelli.
Para o novo ano, a gestão pretende, entre outras ações, desenvolver um projeto chamado ‘História do Século XX’, resgatando acervos e documentos da história de Pernambuco no século passado. É o caso, por exemplo, da Revolução de 1930 e da construção do Porto de Suape. “Eu vou me empenhar muito neste projeto. Não podemos deixar a história recente se perder e temos conhecimento de um grande acervo deste período sob a guarda de famílias que pode ser compartilhado. Acredito no aproveitamento extremamente positivo que podemos fazer da tecnologia, através do intercâmbio de dados entre os acervos das instituições, facilitando o acesso de estudantes, pesquisadores e da população como um todo”, finaliza.
Durante o evento, foram empossados dois novos associados correspondentes - José Theodoro Mascarenhas Menck e José Joaquim da Silva Neto -, e também um novo associado honorário, Roger Falcão Chacon. Todos são personalidades que atuam em associações culturais ligadas à história e ao patrimônio histórico.
Durante mais de um século, o IAHGP atuou como arquivo público e foi o centro produtor de conhecimento histórico mais importante do Estado, possuindo uma revista que circula desde 1863. Ele abriga também o museu mais antigo do Brasil em funcionamento. O patrimônio do IAHGP é dividido em três grandes áreas: museológica, documental e bibliográfica hemeroteca.
O museu encontra-se aberto para a visitação pública de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 16h e, aos sábados, das 8h às 12h. Os ingressos custam R$2,00. Grupos escolares devem fazer agendamento prévio. Pesquisadores e estudantes podem ter acesso a diversos documentos históricos do Estado com atendimento presencial exclusivamente aos sábados ou consultas através do e-mail arqueologico@iahgp.org.
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