Do respeito à felicidade: uma universidade no compasso da história - Unicap

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Do respeito à felicidade: uma universidade no compasso da história

Publicado Por: Redação

P. Pedro Rubens, S.J.

Respeito e felicidade: eis os dois temas propostos para esta Jornada Comunitária, abertura do ano acadêmico em que comemoramos o 80º aniversário da Unicap, lugar de trabalho e missão, a serviço da sociedade brasileira, a partir de Pernambuco, no coração do Nordeste.

Antes de abordar os temas, faço uma consideração preliminar: cada vez que revisito a história da Unicap, duas percepções me assaltam. De uma parte, identifico o desafio permanente de dificuldades econômicas e sociais da região e/ou da educação, que impacta sobre a comunidade universitária. De outra parte, uma criativa reação institucional não somente na busca de superar os desafios, mas de arriscar um novo salto qualitativo. Efetivamente, no meio das crises mais diversas, decisões estratégicas e corajosas permitiram avançar com passos certeiros, a saber: do nascimento da faculdade Nóbrega, em 1943, à postulação e conquista do título de universidade, em 1951; do crescimento, em pleno regime militar, nos anos 1960 e final dos anos 1970, ao aprendizado político da redemocratização nos anos 1980; da decisão de entrar na pesquisa e pós-graduação, nos anos 1990, ao marco de consolidação do projeto universitário, concluído somente em 2014, mediante o cumprimento de todas as novas exigências legais; do crescente protagonismo institucional regional, nacional e internacional à celebração dos seus 75 anos, em 2018, quando conquistamos o conceito máximo de uma IES no Brasil; e, enfim, durante este tempo de pandemia e crise democrática, estamos dando um salto qualitativo rumo à renovação acadêmica e administrativa, marcado pela inovação, redes e ecossistemas, mas também pela reafirmação dos valores democráticos e da liberdade inspirada no cristianismo. E, por mais que pareça redundante, temos que reafirmar um cristianismo libertário, afinal “foi para a liberdade que o Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Em todos esses momentos decisivos, encontramos não apenas a tensão entre desafios e oportunidades como constitutiva da identidade e missão da Católica de PE, mas uma convicção inspirada em Inácio de Loyola e em consonância com Paulo Freire: ambos, em tempos diferentes, postularam que a educação transforma as pessoas e elas podem mudar o mundo.

Não por acaso, Pernambuco foi escolhido como lugar estratégico: a Unicap nasceu no seio do Colégio Nóbrega e no prédio do Palácio da Soledade, antiga sede episcopal, onde foi preso Frei Caneca, líder da Revolução Pernambucana de 1817 e mártir da Confederação do Equador, cujo bicentenário se avizinha (2024). Nesse contexto, nossa universidade não pode ser indiferente aos processos históricos, por isso sempre arriscou posicionamentos, convivendo com posições diferentes, mas exigindo respeito aos valores fundamentais, à prática do debate e ao diálogo em busca da verdade.

No coração do Recife das rebeliões libertárias, portanto, a Unicap celebra seus 80 anos, em um novo contexto brasileiro bastante desafiador e complexo que nos obriga a refletir e reafirmar, sem hesitação, o respeito como princípio e fundamento de todas as nossas relações e, na perspectiva da esperança cristã, a apostar em uma felicidade utópica, quer dizer, um desejo de felicidade que ainda não tem lugar garantido na história, mas precisa ser construída, passo a passo, responsável, crítica e corajosamente, tanto como projeto pessoal como projeto coletivo.

Voltemos nossa atenção, primeiro, para aquilo que é absolutamente fundamental e elementar: o respeito humano, atitude sem a qual nossa humanidade estaria radicalmente questionada. De fato, o respeito constitui um dos valores humanos que fundamenta a vida em sociedade, tanto as relações interpessoais como o regime das normas ou de um poder instituído. De acordo com o tipo de relação, o respeito assume diferentes figuras.

Quando se trata de respeito às leis, às instituições, às regras de um jogo, à autoridade, à doutrina de uma religião ou até mesmo a Deus, respeitar significa, basicamente, obedecer, não sem discernir sobre limites. Inclusive quando há necessidade de contestar ou protestar, conforme a consciência e a liberdade humanas, isso não é sem restrições nem sem responsabilidades.

Nesse sentido, os atos do 8 de janeiro deste ano, na capital federal, ultrapassaram todos os limites do respeito, por isso, foram caracterizados como vandalismo, terrorismo e crime. Inegavelmente, segundo as imagens produzidas pelos próprios sujeitos, faltou respeito às instituições, ao patrimônio material, ao patrimônio imaterial, enfim, à liberdade democrática.

Quando se trata de relações de isonomia e igualdade, nas quais ambas as partes estão no mesmo nível de poder e não estão sujeitas a uma hierarquia, o respeito está relacionado a valores como lealdade, honestidade, integridade, dignidade, justiça etc. Nesse âmbito, o respeito entre pessoas compreende o tratamento do outro como semelhante, com iguais direitos, e/ou como próximo, independente de classe, raça, gênero ou religião. Todavia, em alguns momentos é preciso reafirmar até o óbvio, como dizer, por exemplo, a cada pessoa ou grupos marginalizados: “Vocês existem e são importantes para nós”, como fez, recentemente, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio de Almeida. Certamente, também precisaremos dizer aos que têm função subordinada, aos servidores das empresas terceirizadas, aos estudantes bolsistas, às pessoas que têm algo diferente e é visto como deficiência, enfim a tanta gente que vive situações de vulnerabilidade: “vocês existem e são importantes para nós”. Pois se não traduzirmos, em palavras e gestos, o nosso respeito a essas pessoas, não seremos credíveis na utopia de formarmos uma verdadeira comunidade e na vocação humanística que afirmamos.

Enfim, no campo das relações em que há uma superioridade hierárquica ou instâncias de poder, o respeito está ligado à tolerância, à consideração e a tudo aqui que exclui toda forma de discriminação, assédio ou abuso, consciente ou não. Aqui cabe mencionar o respeito às minorias e às diferenças, em suma, todos aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade em relação a pessoas ou instâncias de poder e hierarquia. Respeitar significa escutar o grito das pessoas em situação de vulnerabilidade, como por exemplo, as mulheres, os povos indígenas, as pessoas negras, a comunidade LGBTQIA+. E, ao mesmo tempo, entender o grito da natureza, a nossa casa comum, agonizando por causa da exploração desenfreada e abusiva, colocando-nos todos em risco. Como diz o Papa Francisco, o grito da terra e o grito dos empobrecidos fazem parte de um único problema socioambiental.

Também não podemos deixar de mencionar a grave crise humanitária dos Yanomamis, revelada há pouco, por conta do garimpo ilegal. Como diz a jornalista Eliane Brum, trata-se de um verdadeiro genocídio. Se autoridades hierárquicas devem ser responsabilizadas, cabe a todos e a cada um de nós manifestar a nossa indignação como atitude de respeito aos que são brasileiros iguais a nós. Precisaremos, aliás, reaprender a indignação: valeria a pena ler o livro póstumo de Paulo Freire, Pedagogia da indignação: Cartas pedagógicas e outros escritos (Rio de Janeiro / São Paulo: Paz & Terra, 2019).

Mas, por que tratar de um tema tão básico como o respeito, aqui e agora? Primeiro, porque fomos surpreendidos por um contexto nacional simplesmente assustador, marcado por uma falta de respeito aos outros, das relações familiares aos ambientes de trabalho, das redes sociais aos discursos oficiais. Segundo, porque uma instituição octogenária não pode acomodar-se e dar por suposto seus grandes princípios e, paradoxalmente, julgar que não precisaria mais revisitar e reafirmar valores básicos. Enfim, preciso redizer o que parece óbvio porque os valores humanistas e os processos de aprendizagem não são bens adquiridos de uma vez por todas, mas vão ganhando consciência histórica e nova forma de expressão.

Em todo caso, o próprio tema é bastante sugestivo, uma vez que respeito, do latim respecto, significa “olhar para trás muitas vezes”, “esperar”, “prestar atenção”, “olhar novamente”. E, como diria, certamente, prof. Nilo Ribeiro, filósofo e amigo: respeitar é olhar “outramente”. A perspectiva de olhar outramente não é, portanto, apenas uma questão de mera “re-visão”. Significa, primeiro, olhar para trás e perceber os passos dados ou até, infelizmente, identificar retrocessos; em segundo lugar, olhar novamente significa lançar um olhar para o futuro e prestar atenção sobre aquilo que ainda “não tem lugar” na história, aliás, esse último é o sentido etimológico de utopia; e, finalmente, olhar outramente significa olhar a partir do outro e da mente do outro.

Esse deslocamento em direção ao outro não deveria ser uma simples “extra-vagância” ou um sair de si sem rumo nem direção, mas, ao contrário, um caminho de realização, uma travessia, um êxodo. Interessante aqui fazer uma inflexão, para pensar com Paul Ricouer (Soi même comme um autre, em seu pequeno caminho da ética) a relação entre respeito e felicidade: por um lado, ele situa o respeito no âmbito do universalizável, em toda sua extensão: respeito em relação a si mesmo, respeito ao outro e respeito à lei e à justiça. E, por outro lado, inscreve a felicidade na ordem do sensível enquanto cuidado de si, cuidado do outro e até cuidado das instituições, essas como mediadoras dos projetos coletivos, seja uma comunidade como a Unicap seja a cidade como seu campus. Até que ponto, porém, haveria um sentir comum no desejo de felicidade?

Felicidade é um desejo que está inscrito em cada coração humano. Mas, mesmo se tratando de um desejo compartilhado, cada pessoa, por ser única, acaba concebendo e desenvolvendo uma maneira própria de ser feliz. Assim, sentimo-nos felizes quando desenvolvemos nossa vocação singular, lutando para superar todas as dificuldades e contrariedades que nos impetram, tentando não naufragar diante das tempestades que, cedo ou tarde, de uma maneira ou de outra, acabam por nos atingir, direta ou indiretamente. Esse combate, porém, só é possível porque o anseio de ser feliz encontra seu fundamento último e sua perspectiva na dinâmica de uma esperança que, de forma assintótica, orienta o nosso olhar ou permite-nos “olhar novamente”, como sugere a palavra respeito. Olhar novamente e atentamente, com os pés plantados no presente, mas não sem deixar de fazer a memória do vivido e projetar-se para um futuro a ser construído, passo a passo. Nesse compasso, lancemos nossa âncora para o futuro, fazendo memória de pioneirismos e abraçando os desejos oceânicos, conforme o jeito pernambucano de ser.

Entretanto, sendo a felicidade um desejo tão humano, seria possível transformá-lo em valor para uma instituição ou uma meta coletiva? Creio que sim, mas, como um desafio a ser abraçado, e, ao mesmo tempo, como uma oportunidade de congregar uma comunidade acadêmica complexa como a nossa, que busca elaborar novos humanismos, respeitando a diversidade de pessoas e situações. Evidentemente que os processos de aprendizagem e a experiência universitária são marcados por encontros entre as pessoas e caminhos tão distintos como as ciências. Mas acreditamos que tudo isso pode contribuir na construção de projetos de felicidade pessoais e coletivos, ao longo do tempo. Existem, igualmente, situações que exigem respostas rápidas e concretas para atender a necessidades urgentes que refletem infelicidades, encontradas ao longo do caminho. E, não poucas vezes, iremos constatar como o poeta brasileiro, Drummond, ex-aluno de colégio jesuíta, que “no meio do caminho tinha uma pedra...”. Mais que um impedimento, no entanto, podemos reaproveitar as próprias pedras do caminho como material de construção da felicidade possível. Pois, ainda que a felicidade não possa ser alcançada plena e definitivamente, aliás como tudo que é humano, cabe arriscar os passos possíveis e colocá-la como perspectiva de um projeto de vida, e, nesse ato, podemos descobrir que há um dinamismo que nos permite olhar de forma nova, com respeito, para o nosso próprio caminhar.

Evidentemente, não se trata aqui da felicidade romântica nem de uma receita de sucesso imposta pelo consumo de produtos ou adoção de estilos miméticos de vida. Nesse sentido, faz-se indispensável distinguir o mero bem-estar de uma real felicidade: enquanto o bem-estar supõe, basicamente, preencher as condições sine qua non produzidas e vendidas como mais um produto do mercado neoliberal, a felicidade é um caminho ou uma vereda, parte de um processo mais complexo, podendo, inclusive, subverter a ordem das necessidades e surpreender, como ato de liberdade ou como a experiência inédita de Abraão e toda pessoa que “espera contra toda esperança” (Rm 4,18).

É necessário, portanto, sobretudo em uma casa de saberes como uma universidade, ir além das superficialidades discursivas, das condições comercializadas e das dificuldades impostas, não sem discernir as condições de possibilidade realmente indispensáveis para uma vida feliz associadas ao projeto de uma sociedade feliz, já que ninguém pode ser feliz sozinho. Dessa forma, somente partindo do respeito como valor fundamental e elementar, poderemos vislumbrar situações utópicas e traçar caminhos que conduzem à felicidade concreta e efetiva, aqui e agora, partindo da vida como ela é, mas apostando, como Gonzaguinha, que “a vida devia ser bem melhor e será”, mas isso não impede que se repita que ela “é bonita, é bonita e é bonita”.

Antes de concluir este pronunciamento, gostaria ainda de chamar a atenção de todos sobre a importância da revisão e atualização de nossa Carta de Princípios, trabalho a ser lançado ao longo desta semana. Elaborada em 1995, logo após a publicação da Ex Corde Ecclesiae (1990), o texto não contempla muitas mudanças ocorridas.

Naquele momento, o documento definiu a identidade e missão da universidade, basicamente, a partir do ser católica, comunitária, jesuíta e nordestina. Evidentemente que esses termos sintetizam bem o que somos, mas não sem incorporar algumas transformações importantes, como, por exemplo: a concepção de universidade mudou, adotando novos critérios e indicadores de qualidade, cada vez mais associando ensino, pesquisa e extensão à inovação; a noção de catolicidade, por sua vez, não apenas foi aprofundada e ampliada, mas reafirmada diante de movimentos religiosos tradicionalistas e reducionistas, esses em desacordo com as preferências apostólicas da Companhia de Jesus e as orientações do papa Francisco; outro fator importante, em 2013, foi a aprovação da lei das IES comunitárias (12.881/13), quando a Unicap foi credenciada como instituição pública não governamental, idiossincrasia bem brasileira;  enfim, a região Nordeste também não é mais a mesma, pois, embora tenhamos que enfrentar alguns preconceitos e visões anacrônicas, existe um real protagonismo e crescimento consideráveis, não sem novos desafios e oportunidades.

Desejando-lhes um feliz novo ano acadêmico, concluo dizendo que a Unicap, com seus 80 anos, merece todo nosso respeito, e ouso dizer ainda que ela pode ser um lugar privilegiado de construção da felicidade pessoal e coletiva. Neste ano jubilar, voltemos o nosso olhar novamente para o passado, fazendo uma memória agradecida a tantas pessoas que nos precederam e deixaram este belo legado como dom e tarefa. Ousemos, igualmente, olhar atentamente para frente, renovando nossa esperança e projetando a inovação necessária, escutando os sinais dos tempos e, especialmente, escutando os anseios das novas gerações que nos instigam e desafiam a não nos tornarmos uma tradição caduca. Abracemos, enfim, o presente, aqui e agora, com seus desafios e oportunidades, arriscando dizer e crer que, apesar de tudo, é possível ser feliz nesta comunidade de trabalho e missão. Confesso que, apesar de inquieto e cheio de sonhos, sou feliz aqui na Unicap, mas, como eu já matizei algumas vezes, tive que mudar meu conceito de felicidade.

Mas, seria isso verdade para todo mundo? Sem mais argumentos, recorro aos poetas:  concluo com um pequeno poema que interroga sobre o que é a felicidade, se é que ela existe, mostrando a visão de pessoas diferentes dessa busca comum...

 

Felicidade?

Disse o mais tolo: “Felicidade não existe”

O intelectual: “Não no sentido lato”.

O empresário: “Desde que haja lucro”.

O operário: “Sem emprego, nem pensar”.

O cientista: “Ainda será descoberta”.

O místico: “Está escrito nas estrelas”.

O político: “Poder”.

A igreja: “Sem tristeza? Impossível... (Amém)”.

O poeta riu de todos, e por alguns minutos... Foi feliz!”

 (Felicidade – O Teatro Mágico,

apud Sérgio Albuquerque,

em Teologia da Felicidade. São Paulo: Loyola, 2022).

 

Assim seja! E muito obrigado pela atenção de vocês.

 

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