Curso de extensão - Corredores Bioculturais e Direitos da Natureza: perspectivas territoriais para uma Ecologia Integral na COP 30 - Unicap
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Curso de extensão - Corredores Bioculturais e Direitos da Natureza: perspectivas territoriais para uma Ecologia Integral na COP 30

Curso de extensão - Corredores Bioculturais e Direitos da Natureza: perspectivas territoriais para uma Ecologia Integral na COP 30
O Curso de extensão sobre Corredores Bioculturais e Direitos da Natureza: perspectivas territoriais para uma Ecologia Integral na COP 30 objetiva proporcionar uma compreensão aprofundada sobre a importância dos corredores bioculturais, dos biomas e dos Direitos da Natureza na promoção de uma ecologia integral, oferecendo ferramentas teóricas e práticas para análise e intervenção sobre as questões socioambientais decorrentes das mudanças climáticas, na perspectiva da Ecologia Integral e da Justiça Socioambiental.
A iniciativa é uma realização do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS) com o Observatório de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA) e a Cátedra Laudato Si’ (UNICAP) e conta com o apoio do Instituto Humanitas (UNICAP), da Articulação Brasileira pelos Direitos da Natureza, do Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Sociedade Fé e Vida, Comitê Popular do Rio Araguaia- Pantanal, Escola de Ativismo, Humedales sem Fronteras, Instituto Gaia, Comite dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa, Actaliança, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Comite de Energia renovável do Semiárido (CERSA), Articulação do Semiárido (ASA), Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa), Instituto Madeira Vivo, Movimento Tapajós Vivo, Rede Eclesial Pan-amazônica (REPAM), Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental (SARES), Misereor, Jubileu Sul, FASE, Instituto Pacs, Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), Movimento de Educação de Base (MEB), Fundo Casa Socioambiental, Caritas, Fórum Popular Socioambiental de Mato Grosso (Formad) e COMVIDA.
O Curso acontecerá de forma virtual, com encontros semanais, com duração média de duas horas cada, iniciando no dia 21 de agosto de 2025 e encerrando no dia 30 de outubro de 2025, sempre a partir das 19h (horário de Brasília).
Serão dez encontros realizados de forma síncrona, coordenados por pesquisadores, lideranças comunitárias e organizações locais que atuam na defesa dos mais diferentes biomas. A iniciativa certificará as pessoas inscritas que concluírem o curso com um percentual mínimo de 75% de frequência nas aulas ao vivo. As aulas serão gravadas e posteriormente disponibilizadas as pessoas inscritas.
Esta iniciativa se inscreve na ação coletiva entre tais organizações e coletivos que desenvolveram o material pedagógico nominado Corredores Bioculturais do Brasil, sendo este o material a base bibliográfica para tal curso, que pode ser acessado de forma gratuita em: https://www.casaleiriaacervo.com.br/corredoresbioculturais/indice/index.html
Assim, ao destacar os corredores bioculturais e os biomas e seus Povos, identificando seus gritos à COP30, o Curso propõe um caminho para a construção de uma sociedade mais justa e participativa, onde as soluções para as questões climáticas estejam profundamente conectadas as necessidades humanas e não-humanas, ao respeito aos territórios e à preservação da biodiversidade numa perspectiva de uma ecologia integral e do Bem Viver.
Cada vez mais mostra-se urgente desenvolvermos ações que ampliem nossa consciência crítica sobre a crise civilizatória que vivemos e suas facetas climáticas, econômicas e sociais. Está comprovado que cada ano registramos maiores níveis de poluição, temperaturas mais quentes, exponencial quantidade de desastres e, consequentemente, a morte de seres humanos e mais que humanos.
Por sua vez, ainda mais acolhendo a Conferência das Partes pelo Clima – COP - da Organização das Nações Unidas (ONU) pela primeira vez no Brasil e em território amazônico, não podemos negar que tais eventos, onde se reúne a cúpula das lideranças globais, ao longo do tempo, apresentaram resultados ínfimos no combate às alterações severas do clima, protagonizadas pelo atual modelo de desenvolvimento econômico.
É, pois, das comunidades locais de onde surgem as mais eficientes soluções em defesa da Casa Comum. Tais comunidades nos ensinam que é absolutamente necessário usar o plural para expressar a realidade brasileira: existem sete biomas, e neles existem corredores bioculturais que se interligam uns aos outros em uma imensa teia de vida e culturas, desenhando um rico mosaico marcado pela diversidade e complementaridade. Tudo está interligado!
É um equívoco antropocêntrico afirmar que estes territórios vivos e geradores de tanta vida teriam origem apenas com a emergência da espécie humana. Tudo isso aconteceu bem antes da presença humana, de modo especial muito antes da presença de colonizadores europeus. Ao procurarmos conhecer nossa presença nos biomas, precisamos partir de um profundo agradecimento à generosidade da Terra que oportuniza todas as condições para que a vida floresça. Mas também devemos recordar que a humanidade é apenas uma pequena fração de abundância de vida gerada pela Natureza. Neste contexto, afirmamos que a Natureza também tem direitos!
Dito isto, mostra-se necessário alçar as vozes dos saberes locais para dentro e para além dos espaços acadêmicos e da COP30, a fim de promovermos uma ciência encarnada na sabedoria daqueles que vivem cotidianamente cuidando dos biomas.
Este curso objetiva promover esses espaços de trocas, essa Ecologia de Saberes, entre os ambientes acadêmicos e sociais, entre o universo rural e o universo urbano, entre a fé e a ciência, entre a ciência acadêmica e a educação popular; assim, objetiva a valorização das práticas populares que cuidam da vida das pessoas e de toda a Mãe Terra. Tais práticas representam formas diferenciadas de viver e se relacionar com a Natureza e, quando necessário, traçam estratégias para denunciar, enfrentar e proteger a vida nos biomas com seus Povos.
Período: 21/08 – 30/10
Periodicidade: Encontros semanais de 150 minutos cada.
Modalidade: Virtual
Certificado de Curso de Extensão: 75% de frequência
Investimento: R$60,00
Inscrições até o dia 15 de agosto, no link abaixo.:
Se você é integrante de povos originários ou tradicionais, pessoa com deficiência, ou pertence a algum grupo de vulnerabilidade econômica e necessita de bolsa para realização deste curso, entre em contato com olma@jesuitasbrasil.org.br.
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